A DELEGAÇÃO DO COMITÊ DEFENDER O HAITI É DEFENDER A NÒS MESMOS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS ENTREGAM CARTAR AO PRESIDENTE LUIZ INACIO LULA DA SILVA.

  • 14/04/2024
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A DELEGAÇÃO DO COMITÊ DEFENDER O HAITI É DEFENDER A NÒS MESMOS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS ENTREGAM CARTAR AO PRESIDENTE LUIZ INACIO LULA DA SILVA.

No dia 11 de abril de 2024, uma delegação (*) entregou carta ao Ministério das Relações Institucionais, para que faça chegar às mãos do Presidente Lula e de seus ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) sobre a grave situação que passa o Haiti.


No centro da carta, a exigência de que o governo brasileiro se posicione contra a intervenção militar externa no Haiti, pois cabe ao povo haitiano, de forma soberana, resolver o seu destino!

A audiência, organizada pelo Comitê ‘Defender o Haiti é Defender a Nós Mesmos’, aconteceu na sede regional do Ministério em São Paulo, com o diretor Fábio Manzini, e ocorreu num momento no qual o Haiti passa por situação delicada e gravíssima. O Primeiro Ministro Ariel Henry renunciou em favor de um Conselho de transição patrocinado pelos EUA através do Caricom (Comunidade de países do Caribe*) no qual nenhuma autoridade de Estado haitiano faz parte.

As sucessivas intervenções militares e o papel exercido pelo Core Group (EUA, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Brasil, União Europeia, ONU e OEA) como garantidor de governos como o de Ariel Henry, sem qualquer legitimidade, tem agravado a situação política, social e econômica do país. E toda essa situação se agrava com a ação das gangues que fazem e desfazem alianças entre si, numa situação cuja origem está nesta instabilidade e ausência de um governo forte e com legitimidade popular.

A delegação questionou nas cartas dirigidas ao governo brasileiro e seus ministros: *por que o Brasil favoreceu uma nova intervenção militar externa no Haiti?* Tendo em vista que a intervenção pedida por um governo ilegítimo, repudiado internamente por um amplo leque de forças políticas, e que inclusive manteve, durante todo o tempo que existiu, relações com gangues criminosas que aterrorizam o povo haitiano.
Outra questão que merece ser esclarecida é sobre a política desenvolvida pelo Brasil no seio do “Core Group”, instalado desde o término da Minustah? O Brasil é o único país latino-americano a fazer parte do grupo - composto pela ONU, OEA, União Européia, EUA, Alemanha, França, Canadá e Espanha - que apoiou o governo de Aryel Henry.

Dentre as demandas colocadas pela delegação estava um posicionamento do Governo Brasileiro frente à grave crise instalada no Haiti, assim como a saída do “Core Group” e ações humanitários com o país caribenho frente à tragédia humanitária que assola aquele país. Os participantes da delegação pediram que o governo brasileiro faça chegar ao país, de forma urgente, ajuda humanitária, com víveres e medicamentos.

E que se posicionem, de forma firme e independente, contra qualquer nova ingerência militar ou policial neste país.

(*) DELEGAÇÃO
*Adriano Diogo*, ex-deputado estadual do PT-SP e militante dos Direitos Humanos;
*Armando Gama*, Inclusar - Instituto Nacional de Defesa Desenvolvimento e Inclusão Sociocultural das Minorias;
*Barbara Corrales*, executiva PT municipal de São Paulo e da coordenação do Diálogo e Ação Petista - DAP da capital paulista;
*Cadet Jean Wilnik*, USIH - União Social dos Imigrantes Haitianos;
*Claudio Silva*, ouvidor das Polícias de SP;
*Fedo Bacourt*, USIH União Social dos Imigrantes Haitianos;
*Flavio Carrança, Cojira - Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicatos do Jornalistas de São Paulo;
*Julio Turra*, assessor CUT Nacional;
*Keder La Fortune*, Rede dos Trabalhadores Imigrantes Refugiados e Apátridas;
*Natalia Charles*, Oliveira Co-vereadora Bancada Feminista PSOL;
*Nathalia Santana*, assessora de Articulação Política do PSOL na ALESP;
*Osvaldo Schiavinato*, coordenador Setorial Municipal de Direitos Humanos PT de São Paulo;
*Rafael Pinto Executiva*, Conen - Coordenação Nacional de Entidades Negras;
Regina Lucia dos Santos, MNU - Movimento Negro Unificado; e
*Rosilene Wansetto*, Jubileu Sul .

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